Concurso de poesias

Participei como jurada de um concurso de poesias da Sorri/Bauru, realizado no dia 23/04/2010 juntamente com as colegas Cláudia e Rita de Cassia.
Foi uma experiência gratificante. Vivenciamos um certo sentimento de pesar por não poder premiar a todos os que se empenharam em fazer o melhor possível, mas especialistas da instituição nos explanaram que era importante para o aprendizado dos participantes da "vida como ela é", já que não se vence sempre. Não vou me posicionar quanto a essa questão por não ser especialista na área. Gostaria só de registrar minha alegria/encantamento com a poesia vencedora do segundo lugar, escrita por um autista:

"Eu sou um lindo, amoroso, simpático e feliz rapaz.
Vivo a vida em paz e quero ser capaz de amar.
A maior covardia de um homem é reduzir uma mulher sem amar."

Simples como a inocência. Parece suficiente para derrubar o argumento (preconceito?) de que autista não tem emoções. Quantos que se acreditam "plenos" têm uma consciência tão íntegra? Quantos homens valorizam verdadeiramente a mulher e vice-versa? Quantos têm a coragem de se definir como "feliz" e cheios de autoestima?

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