Jardins de Monet - como chegar

Paris - o Dia 4

Monet e algo mais...

Dedicamos a quinta-feira aos jardins de Monet, em Giverny. Uma opção seria fazer um passeio guiado, mas não é que encontramos um casal de brasileiros numa parada do Batobus, que nos explicou uma maneira mais fácil, econômica e, principalmente, autônoma de chegar a Giverny?

Seguem as coordenadas:
- Ir até a estação St. Lazare (Pimba! A poucas quadras do nosso hotel. Eu não disse que localização era importante?).
- Chegar a tempo de pegar o trem das 8h20 para Vernon (linha Paris/Rouen), pois o outro trem será somente às 10h20 (passagem custa 13 euros por pessoa)
- Chegando a Vernon, facilmente encontrará o ônibus que complementa o caminho para Giverny (6,50 por pessoa a round trip, ida e volta).
- Aí é só seguir o fluxo e chegará nos jardins. Os bilhetes custam 9 euros por pessoa. Gastará um pouco mais na lojinha.
- Bônus financeiro: metade do preço do que se fosse excursão. Bônus pessoal: maior liberdade de ir e vir!



Estar em Giverny é como estar, quase literalmente, dentro de um quadro de Monet. Ou estar diante de um, só que ao vivo! Não é à toa que o pintor tanto se inspirou por lá.





Os jardins ficam abertos para visitação 7 meses do ano e as paisagens variam conforme o Calendário das Flores (um bom motivo para voltar lá em ocasiões diferentes...).
Há várias opções para almoçar nas redondezas do jardim. Optamos por um lanche mais rápido e, assim, conseguimos pegar o ônibus das 12h30 de volta (o próximo seria às 14h30). Como chegamos cedo, deu para aproveitar bem o jardim em quase 3 horas!
 
Ao retornar a Paris, fomos conhecer a Sacre Coeur. Ali seria uma região que poderíamos explorar um pouco mais. Obs. recomenda-se por ali mais cuidado com batedores de carteira e afins. (Parêntese: agora eu não lembro onde nem em que dia, mas tentaram aplicar na gente o golpe do “é seu esse anel que estava no chão?”. É importante não dar bola, ok? Pelo que li, vão tentar vender o anel por um “precinho módico”. Você não será bobo de cair, mas isso pode ser uma distração para pegar sua carteira. Então, afaste-se. Fim do parêntese.)
Essa é a região de Montmartre, o dito universo de Amelie Poulain do famoso filme, onde fica o Café de 2 Moulins (mais famoso pelo próprio filme do que por alguma outra característica particular). Montmartre é considerado o berço da Arte em Paris, espírito inspirador dos artistas que, depois, teria migrado para Montparnasse. 

Ainda neste dia, fomos às Galerias La Fayette. Legal para conhecer, mas não achei tanta graça (o teto é lindo, é verdade). Eu estava inebriada demais, apaixonada demais por Paris, para pensar em compras.

 À noite, repetimos jantar num restaurante do qual gostamos e demos uma volta completa pelo Sena de Batobus. Com chuva e o guarda-chuva emprestado do hotel (a essa altura, o de Londres já estava estropiado). Disseram-nos que não era comum chover em Paris nesta época. Mas nada estragaria um momento tão especial. Achei a chuva super-romântica. E geladinha!



Andar de trem, ônibus, metrô e fazer as coisas por conta própria é a maneira mais gostosa de aprender e entrar no clima da viagem. Tudo isso é especial não por ser simplesmente turismo, mas uma incrível experiência. É isso. A grandiosidade da sua viagem estará menos em quantas viagens você fizer, quantos recursos tem para gastar, e mais em quanto você sabe aproveitar a experiência, extrair dela o máximo de VIDA. É esse o segredo, acredito. Por isso, os roteirinhos aqui descritos não são para ser necessariamente seguidos. A pista é guiar-se por seus sonhos!

Essa conversa está mais filosófica hoje, porque ontem a gente conversou com Carol e Gustavo, que também vão viajar muito em breve (yuuupyyy!!!) e ficamos divagando sobre as experiências vividas e sonhadas... (papo muito bom, viu?)


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