Au Revoir, Paris!

Paris - o Dia 7

A Despedida...

Domingo 15 de Julho. Dia de partir de Paris. Ainda teríamos um pedaço de dia até a hora do trem para Munique, 15h25. Um tempo para arrumar as malas com calma, para um último almoço, para o check out. Com as malas já mais pesadinhas de livros - e considerando as escadas do metrô de Paris - fomos de táxi à Estação Paris Est. Não ficou caro.

A viagem ainda continuaria com lindos momentos. Mas meu coração já estava totalmente saudoso de Paris. Aqueles dias tinham sido intensos porque meus sonhos já eram intensos. Porque há muito tempo eu já vivia Paris em mim.

Jamais me esquecerei do verão em Paris, somente uma semana, mas tão tocante. Verão com sol até perto de 10 da noite e muita disposição para aproveitar o longo dia. Os jardins, a arte, o Berthillon, o Sena, a Tour Eiffel, os fogos de 14 de julho... A amabilidade do pessoal do Hôtel de l'Arcade, com paciência de me deixar treinar um pouquinho de francês.



Très difficile dire "au revoir, Paris".

Alors...


"A bientot!"


Não, não queria dizer adeus a Paris. Mas tudo passa - o que é bom e o que é menos bom. Ficam sempre o aprendizado e a experiência. E o que viria pela frente também seria muito positivo: uma breve, mas significativa, passagem pela Alemanha, uns dias em Amsterdam e a volta para o Brasil que, afinal, é a minha casa. Tão importante quanto ir é voltar, assimilar a experiência.

Até breve, Paris. Até um dia, Paris. Que este dia seja simplesmente o tempo certo, como foi desta vez.



De lá, iríamos para Munique, cidade considerada muito charmosa e pela qual minha irmã se apaixonou em especial. Talvez a beleza de Munique tenha se ofuscado um pouco diante de meus olhos tão apaixonados por Paris. Mas ainda viveria excelentes momentos nessa viagem tão inesquecível.

Desde que comecei a estudar Análise do Discurso Francesa, ainda nas aulas do Manoel na graduação unespiana e, depois, na Unicamp, alimentei o sonho de passar um tempo morando/estudando em Paris. Deixei passar a oportunidade de um doutorado-sanduíche por razões diversas. Mas, enfim, quem sabe aonde os caminhos da vida podem levar?

Imagine ir todo mês aos jardins de Monet, para acompanhá-lo em nuances de cores diversas, conforme as diferentes florações. Ainda que seja "apenas" um sonho, não é "apenas"...

Ronaldo diz para mim que terei na França um colega de apartamento que vai fumar na minha cara. É que os europeus fumam demais, sabe? Nada é perfeito... E eu cheguei a ter de tomar antialérgico e a ligar o alerta da preocupação com a, digamos, qualidade do ar.
E o Ronaldo disse que vai ter uma escadona como as de Amsterdam no meu apartamentinho de estudante.
É claro que morar em Paris não seria nas mesmas condições que em um hotel de turista. Mas quem sabe, com jeitinho, eu convencesse o Jean-Pierre (nome que dei ao meu amigo imaginário, o companheiro de "república") a parar de fumar... Sonhos são para serem sonhados!

:)

Nos próximos posts, contarei sobre a Alemanha. Talvez em ritmo menos acelerado que o da última semana, em que bloguei com a energia dos loucos.
Tenho muito trabalho. E muitos sonhos...

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