Feliz 2010, 2011, 2012, ... 2023...
O tempo voa para todos, isso não é novidade. Cada um sente de uma maneira. Há dez anos, formatura na faculdade; casada há quase cinco, namorada há uns 13, doutora há um ano. Pequenos-grandes marcos . Se me perguntar, parece que tudo foi ontem. Felizmente, queridos amigos permanecem, outros surgem. Vêm os filhos dos amigos e eu curto ser titia, só meus ursos de pelúcia ficam com um pouquinho de ciúme. (A resposta “àquela pergunta” é “quem sabe uma hora dessas?!”). Ano de muito, muito trabalho, fim de ano de muitos amigos-secretos e revelados. Surpresas , alegrias e umas poucas decepções (que, afinal, também são experiências). Amigos que prometem visita e deixam a gente morrendo de saudade, mas fica para “ano que vem”. Drummond achou ótima a ideia de “ cortar o tempo em fatias ”. A labuta fica mais leve, degustando um doze avos da pizza por vez e renovando todas as esperanças no fim do ano. Acho que, quando o poeta escreveu que a divisão do tempo em 12 “industrializou a esperança, faze