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Mostrando postagens de março, 2011

Papo de linguagem

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Recentemente (quer dizer, no fim de 2010 - o tempo é que tem passado rápido), a jornalista Rose Araújo fez comigo uma entrevista sobre assuntos relacionados à linguagem, para a revista Na Mochila , uma publicação bacana distribuída em escolas particulares. Gostei de participar, pois as perguntas foram instigantes e me deram oportunidade de opinar, com base no arsenal teórico que estudo, sobre assuntos repletos de "achismos" em nossa sociedade. Como circulo entre o jornalismo e a carreira acadêmica, passo por essa peculiaridade de ora entrevistar, ora ser entrevistada. De certa forma, os dois processos se iluminam um com o outro. Com autorização da colega Rose, publico a entrevista aqui. MAIS SOBRE LINGUAGEM NO ARQUIVO DO LIQUIMIX. MARCADOR "LINGUAGEM". Segue na íntegra. O que é o gerundismo? Chama-se de gerundismo o uso indiscriminado de uma espécie de gerúndio composto, como em "vou estar escrevendo". Como ele se propagou e se tornou tão popular? Foi, pro

Think different!

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Pegada de quê? Adulto, criança, gato ou macaco? Uma animada colega, agrônoma cheia de garra chamada Gisele, que foi comigo à Noruega, costumava dizer que não perdia tempo lavando roupa na mão, botava tudo na máquina. Ah, o que menos tenho nessa vida é tempo sobrando, mas morro de dó de estragar minhas peças mais delicadas com rendinhas e afins (sorte que minha mãe me ajuda muito, até hoje, a conservá-las!). Essa minha mesma colega faz movie maker e tem paciência de montar caprichosamente belos álbuns personalizados de fotos, tipo scrapbook, coisa que muita gente acharia perda de tempo. A queridíssima amiga Fá, por exemplo, que mora em Brasília, não se conforma que eu faço agenda e, um dia, me perguntou se eu jogava fora quando acabava o ano (imagine!!! Rsss). Já a Fer Moraes, outra mulher trabalhadora e ocupada, gosta de cuidar das roupas à mão, para conservar as peças mais queridinhas, e tem incrível talento para artesanato. Moralzinha da história: cada um valoriza o tempo de uma for

Em transição lunar

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[imagens da web] Desde pequena, por indicação de uma cabeleireira, corto cabelo na Lua Nova. Não é uma questão de vida ou de morte, mas, como cabelo é algo que dá para esperar (até porque os meus estão quase sempre longos, ondulados e esvoaçantes), penso que não custa nada e criei uma ideologia própria: sei lá, na Lua Minguante pode ficar minguado; na Cheia, ainda mais cheião; na Crescente, crescer rápido e frágil. Se a Lua influencia as marés, não é?... Pois, conversando com a minha amiga Vitória, jornalista e mui conhecedora de Astrologia, ela pesquisou a minha Lua Natal. E me disse que, além de ser aquariana, com ascendente em Sagitário e Lua em Leão (quem conhece um pouco da Astrologia, sabe que esta é uma combinação bem louca-rebelde-desvairada-libertária-totalcrazy... não fosse uma Vênus em Capricórnio segurando as pontas!), nasci num dia de transição lunar, da Crescente para a Cheia. Assim, essa transição lunar é a minha "Lua Natal". Se mulheres já são de fases, imagin

Meu potinho de flores

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Na verdade, é um potinho de pétalas. Pétalas de flores graciosas de momentos doces da minha vida. Começou com pedacinhos do meu buquê de noiva. Uma a uma, novas pétalas foram surgindo em aniversário de vida, de casamento ou num dia qualquer, surpresa meiga. Sempre vieram acompanhadas do carinho do Ronaldo. Gosto de flores, apesar de achar triste o fato de que elas murcham. É a vida. E o potinho foi um jeito que encontrei de guardar um pouco delas, consciente de que as melhores lembranças estão ali dentro dos meus pensamentos. Esse potinho também me lembra uma metáfora de vida, cultivo de amor. Já que falei de como foi meu casamento no post anterior e, aqui, continuo a falar de amor, seguem mais algumas palavras memoráveis do Padre Beto. Citando trechos marcantes da I carta de João ( "Amemo-nos uns aos outros"; "Quem não ama não chegou a conhecer a Deus, porque Deus é amor." ), Padre Beto chama atenção para uma ideia significativa: " Ninguém jamais viu a Deus &q