Porto - as duas margens do Douro

Ah, cidade bonita esta portuguesa! Se eu fosse D. Pedro também teria lutado por ela.
Diante da beleza do Douro, dá para passar tempos felizes, hein!
Mas faz de conta que, como eu, você só tem um fim de semana para o Porto. Vou contar o que deu para ver em dois dias caso queira se inspirar.


No primeiro deles, saímos a caminhar despreocupadamente, passando pela Praça do Paço do Conselho, a mesma que conhecemos na noite da chegada. Aproveitei a oportunidade para sentar um pouco no balanço do amor. Tínhamos muito para ver, mas, ah, amor, fica aqui comigo um pouquinho... Afinal, o que encontramos pelo caminho é tão importante (ou mais) quanto aquilo que procuramos.



Passamos, então, pela Estação São Bento, que é muito bonita, onde compramos nosso bilhete "Andante" (válido por três dias, com direito a conexões de metrô, ônibus e bondinho - compensa pela praticidade).

Estação São Bento: Azulejaria e outros adornos

Da estação, iríamos para a Sé, mas desviamos o caminho ao avistar o belo Palácio da Bolsa. Fizemos a visita guiada que estava para começar (7 Euros por pessoa). Não é permitido fotografar dentro do Palácio, então, o jeito seria tentar gravar as lembranças na memória (e não é que isso é bom?). Tudo chama a atenção, em especial o salão árabe, repleto de inscrições do Corão e "Honra à Rainha Maria I". As salas são repletas de talhas douradas e mistura de materiais originais com imitação (de madeira, granito, mármore), diz que era uma moda da época (ops! Taí uma parte do ouro do Brasil?). Achei que a visita valeu muito a pena!

Na Associação Comercial do Porto - Palácio da Bolsa

Caminhando por ruas estreitas do Porto

A Igreja suntuosa que achei muito fúnebre...

Depois dessa visita, indo em direção ao Douro, também paramos numa outra Igreja repleta de tumbas. Já que estávamos lá, fizemos a visita interna (mais 7 Euros por pessoa) e, desta vez, achei que não valeu tanto a pena, não... Mas, como eu saberia disso se não tivesse entrado? É uma impressão muito pessoal, o lugar me pareceu fúnebre demais.

Enfim, chegamos ao Douro! E aí tudo era questão de apreciar a paisagem. Aquela sensação de estar diante da Natureza-Deus.

Típicas moradias portuguesas vistas das margens do Douro

Ponte D. Luís I

Tudo em torno do Douro é lindo! Tivemos o privilégio de apreciar as águas límpidas diante de um céu super azul! De um lado, ficam os artesanatos, as paisagens típicas portuguesas, com varal à frente. De outro, as caves e o sabor do vinho do Porto. Há bons restaurantes nas duas margens. E barcos que fazem você realmente se sentir em uma paisagem portuguesa.

Atravessamos a ponte D. Luís I a pé para passar de uma margem do Douro à outra, onde ficam as caves. É muito legal para apreciar as vistas da cidade a partir dela. Também havíamos passado na parte superior ao chegar de trem.

Almoçamos "do lado de lá" da ponte para emendar com uma visita a uma das caves. O amado pesquisou e escolheu a Sandeman - que vai merecer um post à parte. 



Finalizamos esta tarde com a subida à famosa Torre dos Clérigos. Te digo: precisa de fôlego, viu! Quantos e quantos degraus estreitos!

Do alto da Torre dos Clérigos


Ainda visualizamos outras belas construções como a Igreja do Carmo e a Universidade do Porto.
E, por fim, lanchinho no Costa Café.
Assim foi o dia 1.

PS: é desta região as fotos do post-relâmpago que registrei ainda em Portugal.


Texto: Érika de Moraes
Fotos: arquivo pessoal de Érika & Ronaldo

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