I Amsterdam


Canais, bicicletas e flores são três palavrinhas que dão uma ideia básica sobre esta pequena e singela capital.

Amsterdam foi assim o último suspiro de nossa viagem. E esse suspiro não poderia ter sido mais poético. Passaríamos nossas quatro últimas noites europeias na cidade dos canais. Chegamos numa sexta à noite, 20 de julho, by train e, na manhã da terça, 24, pegaríamos do Schiphol nosso voo KLM de volta para o Brasil.

Programamos para que Amsterdam fosse um pouco mais leve, com menos museus (sem abrir mão de três que eram muito especiais para mim), menos despertador, com mais caminhadas sem compromisso, sem destino certo, num compasso um pouco mais lento, apreciando a beleza da cidade. E não poderia ter sido melhor!

Ficamos hospedados num hotel simples no canal Singel. O Hoksbergen Hotel nos proporcionou o que precisávamos: limpeza, um café da manhã simples e satisfatório, uma localização mais que perfeita e um preço super aceitável. Um inconveniente: não tem elevador e as escadas de Amsterdam são bem estreitas para andar com malas. Na volta, foi necessário que o Ronaldo fizesse quatro viagens de escada, pois eu não arrisquei nem a mala de mão na descida. Mas já sabíamos desse desafio e a relação custo-benefício compensou. De qualquer forma, anotei outras opções de hotel para um futuro retorno e/ou sugestões a quem interessar.

           Rua do nosso hotel, no canal Singel

Nossa localização foi realmente privilegiada. Primeiro, porque a rua, por si só, era uma belezinha para ser apreciada. Segundo, porque estávamos a poucos passos de tudo. Menos de 10 minutos para a praça Dam ou o Mercado de Flores. Seguindo para o outro lado, menos de 15 minutos para a Casa de Anne Frank. Ainda por outro caminho, uns 10 minutos até a região de restaurantes, que era um verdadeiro festival gastronômico. Tudo pertinho para ir a pé.

No primeiro jantar, optamos por um restaurante italiano muito simpático, que fica numa esquina e se destaca pela decoração italiana (não tem só pizza e massa, não, comemos ótimos grelhados por lá). Depois, sorvete na Häagen Dazs. E um gostoso passeio a dois para aproveitar a iluminação do dia que, no verão, se estende até as dez da noite. Esta foi a noite de sexta.

Outros três dias muito especiais nos aguardavam. Vou contar sobre eles aqui nos próximos dias (ao menos um post por semana). Peço só um pouquinho de paciência aos meus poucos e queridos leitores, já que o trabalho me chama com chorinho de nenê. Assim, a gente faz um suspense gostoso, né?! Posso garantir que foram dias inesquecíveis. Logo conto aqui.

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