Sábado em Amsterdam
Anne Frank, Van Gogh...
21/7 foi o primeiro dia em que amanhecemos em Amsterdam.
Comentei no post anterior que Amsterdam foi mais tranquilinha, com menos despertador... Mas quem é que quer ficar só de cochilo na Europa?
Apesar do verão e de um solzinho, o vento frio permanecia, e lá fui eu com o meu casaquinho de Paris pelas lindas ruas floridas e repletas de bicicletas.
Caminhamos do Hotel, no canal Singel, até a Casa Anne Frank. Tínhamos ingressos comprados desde o Brasil para o horário das 9h45. Eis uma boa dica: comprando através do site, você economiza uma longa fila, já que este museu é pequeno e muito procurado. Optamos por participar do "30 Minute Program in English", sempre se pode aprender um pouco mais.
Prinsengracht 263
Como já comentei em post deste blog, a História de Anne Frank não pode ser esquecida! Antes da viagem, reli o diário para, assim, aproveitar melhor a visita. Pensar que, a primeira vez em que li o diário, eu devia ter uns 15 anos, não sabia que, mais tarde, eu visitaria a Holanda, terra que Anne amou por, na medida do possível, tê-la acolhido melhor do que seu país Natal, a Alemanha dos tempos de Hitler. Menos ainda imaginei que passaria pela estante-passagem-secreta e entraria no esconderijo.
Para possibilitar o trânsito de visitantes, o esconderijo, hoje, não está mobiliado. Você circula nos espaços e vê fotos de como eles eram durante os quase dois anos que esconderam as duas famílias, Frank e Van Pels, mais o dentista que chegou depois. Mesmo sem a presença dos móveis que deram ares de lar ao esconderijo, você circula nos ambientes reais, com a pouca luz disponível aos que não poderiam ser vistos. E imagina o que deve ter sido viver ali por tanto tempo, nos limites das paredes e do silêncio e da penumbra, quando se almejava tanto a vida. Juro que a vontade é de gritar por ar puro, chorar de saudade do sol. E Anne lutou com as forças que tinha, podendo apenas ter vislumbres da natureza por meio do castanheiro que, quando podia, via através da janela.
Triste. Enfim.
A livraria da Casa Anne Frank possui muitos livros interessantes, incluindo versões do Diário em vários idiomas. E fiquei muito feliz em encontrar um livro que eu não sabia se estava publicado: os contos de ficção escritos pela Anne nos tempos de esconderijo! Trouxe uma versão em inglês. Na fila de leitura.
Parada no famoso letreiro, concorrido para fotos
Da Casa de Anne Frank, seguimos para o museu Van Gogh. Também há opção de comprar ingressos antecipados pelo site ou optar pelo I Amsterdam Card, mas não o fiz. Pegamos trinta minutos de fila, o que não é insuportável. Chamem-me de boba, mas, neste caso, adorei trazer o ingresso bonitinho (com girassóis e tudo) para colar no meu álbum, em vez do impresso em casa pela internet.
Antes de bater pernada pelo museu, paramos na lanchonete dele, pois já era hora de almoço. Depois, circulamos pelas obras. Como Van Gogh se autorretratou!!! E mais parecem tentativas de auto-conhecimento do que algum tipo de narcisismo. E retratou ainda tantas outras coisas... Incluindo lindas visões de margens do Sena de minha amada Paris.
Em seguida, passamos num Shoopping, onde consegui dois casaquinhos para dar uma variada no visu. Nada de achar uma mala. Compramos alguns souvenirs pelas ruas. Voltamos no italiano para jantar, porque eu estava precisando de uma refeição saudável e consistente, sabia que encontraria por lá. Depois, Häagen-Daz e o gostoso sorvete de créme brûlée.
Ainda era claro, muitas pessoas divertindo-se pelas ruas. Passamos ali perto da Heineken, mas não somos loucos por cerveja, especialmente eu.
Perguntamos numa loja de souvenir e a Red Zone não estava longe. Fomos dar uma olhada. Não era cedo, mas ainda estava claro, então não chegamos a ver o clima escurinho sob luzes vermelhas. Mas vimos algumas garotas de lingerie nas vitrines, chamando a atenção dos passantes. Foi simples e tranquilo caminhar por lá, sem necessidade de guia. É só seguir o conselho de jamais fotografar as vitrines. Bem interessante para conhecer este aspecto peculiar da cultura holandesa.
Começou a escurecer por volta de 10 da noite.
Logo, logo, contarei sobre o domingo.
21/7 foi o primeiro dia em que amanhecemos em Amsterdam.
Comentei no post anterior que Amsterdam foi mais tranquilinha, com menos despertador... Mas quem é que quer ficar só de cochilo na Europa?
Apesar do verão e de um solzinho, o vento frio permanecia, e lá fui eu com o meu casaquinho de Paris pelas lindas ruas floridas e repletas de bicicletas.
Caminhamos do Hotel, no canal Singel, até a Casa Anne Frank. Tínhamos ingressos comprados desde o Brasil para o horário das 9h45. Eis uma boa dica: comprando através do site, você economiza uma longa fila, já que este museu é pequeno e muito procurado. Optamos por participar do "30 Minute Program in English", sempre se pode aprender um pouco mais.
Prinsengracht 263
Como já comentei em post deste blog, a História de Anne Frank não pode ser esquecida! Antes da viagem, reli o diário para, assim, aproveitar melhor a visita. Pensar que, a primeira vez em que li o diário, eu devia ter uns 15 anos, não sabia que, mais tarde, eu visitaria a Holanda, terra que Anne amou por, na medida do possível, tê-la acolhido melhor do que seu país Natal, a Alemanha dos tempos de Hitler. Menos ainda imaginei que passaria pela estante-passagem-secreta e entraria no esconderijo.
Para possibilitar o trânsito de visitantes, o esconderijo, hoje, não está mobiliado. Você circula nos espaços e vê fotos de como eles eram durante os quase dois anos que esconderam as duas famílias, Frank e Van Pels, mais o dentista que chegou depois. Mesmo sem a presença dos móveis que deram ares de lar ao esconderijo, você circula nos ambientes reais, com a pouca luz disponível aos que não poderiam ser vistos. E imagina o que deve ter sido viver ali por tanto tempo, nos limites das paredes e do silêncio e da penumbra, quando se almejava tanto a vida. Juro que a vontade é de gritar por ar puro, chorar de saudade do sol. E Anne lutou com as forças que tinha, podendo apenas ter vislumbres da natureza por meio do castanheiro que, quando podia, via através da janela.
Triste. Enfim.
A livraria da Casa Anne Frank possui muitos livros interessantes, incluindo versões do Diário em vários idiomas. E fiquei muito feliz em encontrar um livro que eu não sabia se estava publicado: os contos de ficção escritos pela Anne nos tempos de esconderijo! Trouxe uma versão em inglês. Na fila de leitura.
Parada no famoso letreiro, concorrido para fotos
Da Casa de Anne Frank, seguimos para o museu Van Gogh. Também há opção de comprar ingressos antecipados pelo site ou optar pelo I Amsterdam Card, mas não o fiz. Pegamos trinta minutos de fila, o que não é insuportável. Chamem-me de boba, mas, neste caso, adorei trazer o ingresso bonitinho (com girassóis e tudo) para colar no meu álbum, em vez do impresso em casa pela internet.
Antes de bater pernada pelo museu, paramos na lanchonete dele, pois já era hora de almoço. Depois, circulamos pelas obras. Como Van Gogh se autorretratou!!! E mais parecem tentativas de auto-conhecimento do que algum tipo de narcisismo. E retratou ainda tantas outras coisas... Incluindo lindas visões de margens do Sena de minha amada Paris.
Em seguida, passamos num Shoopping, onde consegui dois casaquinhos para dar uma variada no visu. Nada de achar uma mala. Compramos alguns souvenirs pelas ruas. Voltamos no italiano para jantar, porque eu estava precisando de uma refeição saudável e consistente, sabia que encontraria por lá. Depois, Häagen-Daz e o gostoso sorvete de créme brûlée.
Ainda era claro, muitas pessoas divertindo-se pelas ruas. Passamos ali perto da Heineken, mas não somos loucos por cerveja, especialmente eu.
Perguntamos numa loja de souvenir e a Red Zone não estava longe. Fomos dar uma olhada. Não era cedo, mas ainda estava claro, então não chegamos a ver o clima escurinho sob luzes vermelhas. Mas vimos algumas garotas de lingerie nas vitrines, chamando a atenção dos passantes. Foi simples e tranquilo caminhar por lá, sem necessidade de guia. É só seguir o conselho de jamais fotografar as vitrines. Bem interessante para conhecer este aspecto peculiar da cultura holandesa.
Começou a escurecer por volta de 10 da noite.
Logo, logo, contarei sobre o domingo.
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