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Mostrando postagens de setembro, 2012

Encontro especial

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Esperei com ansiedade por esse momento especial da viagem. No almoço do mesmo domingo de Rembrandt, reveria amigos noruegueses em Amsterdam! Gretta e Erling foram um de meus hosts no intercâmbio à Noruega em 2009. Queridíssimos! Na época, despedimo-nos com a esperança de um reencontro. Mantenho o sonho de retornar à Noruega, levando o Ronaldo para conhecer os lugares lindos que vi. Ainda não foi possível. No entanto, como Amsterdam e Stavanger separam-se apenas por um voo de 1h30, os amigos gentilmente se deslocaram para nos encontrar e conhecer o meu marido, de quem eu tanto tinha saudade lá na Noruega. E, assim, almoçamos juntos em um dia ensolarado de Amsterdam, com leve ventinho. Em seguida, um tour de barco pelos canais. À noite, um jantar mais que especial no fish restaurant Lucius (veja só a sobremesa sobre a qual comentei em outro post ). Depois do jantar, ainda paramos para uma taça de vinho no Café Reynberg (ao lado do Irish Pub), lugar cheio de moçada e agita

Rembrandt

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É possível viajar no tempo ou somente no espaço? Sim, também é possível viajar no tempo e a Europa proporciona essa experiência. Em Amsterdam, assim como revivemos um pouco da história de Anne Frank e adentramos o universo de Van Gogh, também retornamos ao período barroco pós Renascença e visitamos, literalmente, a casa de Rembrandt. Considerado um dos mais importantes representantes da pintura barroca, Rembrandt Harmenszoon Van Rijn (1606-1669) nasceu em uma família simples. Desde cedo, interessou-se pela pintura e, a partir da década de 1930, passou a ter seu talento reconhecido. Como acontece com a maior parte dos artistas, suas obras hoje valem muito mais do que ele poderia prever.             Do outro lado dessas janelas, espiaremos o universo de Rembrandt.             A cozinha é tida como um dos ambientes mais aconchegantes da casa. É o primeiro na rota da visita.             Na cozinha, fica a cama-box da funcionária do lar.             E esta é a cama-box d

Sábado em Amsterdam

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Anne Frank, Van Gogh... 21/7 foi o primeiro dia em que amanhecemos em Amsterdam. Comentei no post anterior que Amsterdam foi mais tranquilinha, com menos despertador... Mas quem é que quer ficar só de cochilo na Europa? Apesar do verão e de um solzinho, o vento frio permanecia, e lá fui eu com o meu casaquinho de Paris pelas lindas ruas floridas e repletas de bicicletas. Caminhamos do Hotel, no canal Singel, até a Casa Anne Frank . Tínhamos ingressos comprados desde o Brasil para o horário das 9h45. Eis uma boa dica: comprando através do site , você economiza uma longa fila, já que este museu é pequeno e muito procurado. Optamos por participar do "30 Minute Program in English", sempre se pode aprender um pouco mais.             Prinsengracht 263 Como já comentei em post deste blog, a História de Anne Frank não pode ser esquecida! Antes da viagem, reli o diário para, assim, aproveitar melhor a visita. Pensar que, a primeira vez em que li o diário, eu devia

I Amsterdam

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Canais, bicicletas e flores são três palavrinhas que dão uma ideia básica sobre esta pequena e singela capital. Amsterdam foi assim o último suspiro de nossa viagem. E esse suspiro não poderia ter sido mais poético. Passaríamos nossas quatro últimas noites europeias na cidade dos canais. Chegamos numa sexta à noite, 20 de julho, by train e, na manhã da terça, 24, pegaríamos do Schiphol nosso voo KLM de volta para o Brasil. Programamos para que Amsterdam fosse um pouco mais leve, com menos museus (sem abrir mão de três que eram muito especiais para mim), menos despertador, com mais caminhadas sem compromisso, sem destino certo, num compasso um pouco mais lento, apreciando a beleza da cidade. E não poderia ter sido melhor! Ficamos hospedados num hotel simples no canal Singel . O Hoksbergen Hotel nos proporcionou o que precisávamos: limpeza, um café da manhã simples e satisfatório, uma localização mais que perfeita e um preço super aceitável. Um inconveniente: não tem elevador

O Muro de Berlin

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Lembro-me da professora de História ter chegado na sala e dito, não exatamente com essas palavras: "A História mudou! O muro de Berlin caiu!" Eu ainda era criança e não sabia bem o que era o muro de Berlin. Sabia quase apenas que existia o tal muro, pois sempre ouvia falar dele nos noticiários, assim como ouvia falar muito sobre Guerra Fria. Bomba atômica. Terceira Guerra Mundial. Dava medo.  Tudo indicava que o fato de novembro de 1989 era uma boa notícia, ainda que eu não entendesse tão bem o que ele representava.  Berliner Mauer. Construído em 1961 pelas tropas fronteiriças da RDA. Um lado era americano, o outro soviético, conforme dividido entre os temporariamente aliados que venceram Hitler na Segunda Guerra Mundial. Familiares foram separados pelo muro, linhas de metrô foram bloqueadas, o mundo se dividiu ao meio através de Berlin. Ninguém podia pular o muro. Muitos morreram tentando, como mostra o "curriculum" da galeria.  A queda do muro trans