KLM 791 - o retorno

Na manhã de 24 de julho, uma terça-feira, nosso voo de volta partiria às 10h05, do Schiphol, com destino direto a São Paulo. Foi um voo abençoado e tranquilo, que chegou um pouco antes do horário previsto, por volta de 16h30, sem o menor sinal ou aviso de turbulência. (O que demorou foi para pegar as malas em São Paulo, literalmente as últimas a passarem na esteira, mas isso é o de menos)

      Carinha cansada no voo de volta, com o meu ursinho adotado em Berlim

No aeroporto de Amsterdam, tive um enjoozinho de ansiedade + acordar cedo + falta de café da manhã. O check in foi rápido, já que havia feito pela Internet, faltava apenas imprimir na maquininha. Surpreendemo-nos com a necessidade de despachar as malas por conta própria, sem ajuda de funcionários (você mesmo pesa, imprime a etiqueta, cola, despacha...), dá um medinho de fazer algo errado e mandar a mala para outro lado do mundo, mas, após a experiência, também já estamos craques nisso.

Felizmente, dentro do avião, tudo ficou bem e as horas passaram rápido. O voo foi divertido: fiz compras  (Shop in the air), curti as comidinhas, vi filmes e li um pouco. Para distrair, assisti a Solteiros com Filhos e também a Hugo (A invenção de Hugo), com o qual revivi um pouco de Paris em paisagens fictícias (Ronaldo e eu acreditamos que uma das cenas em restaurante foi inspirada no Chartier). 

      Ursinho de Berlim curtindo o som e o sorvete da KLM, quase chegando ao Brasil (e feliz da vida porque logo iria conhecer o país novo).

Chegamos tarde no Hotel Panamby Guarulhos, onde passamos a noite (após pegar malas, buscar o carro no estacionamento...). O estômago encrencou de novo com o horário da janta. Eram cerca de 21 horas no Brasil, mas, para nosso fuso horário, já seriam duas da manhã. Em compensação, despertamos por volta de 5 da manhã no Brasil (que já era 10 na Holanda). O fuso ficou confuso nos primeiros dias... (mais aqui do que quando chegamos lá).

Na quarta, viajamos para Bauru. Na quinta, retornei ao trabalho.

Terminou? Mais ou menos.
Voltei só com o corpo cansado, já a mente voando longe. Apaixonada e inebriada pela Europa (com aquela quedinha básica por Paris). Criatividade a mil! Blogando como se não houvesse amanhã... Diminuindo o ritmo conforme me adaptava novamente à rotina.
Blogar, conversar com amigos que também iriam viajar, selecionar fotos para revelar... foram formas de prolongar a viagem por mais tempo. De certa forma, ainda estou viajando, embora, às vezes, até pareça que foi tudo um sonho, que não atravessei o oceano, que não estive cara a cara com a Torre Eiffel. Um sonho maravilhoso.

Nenhum sonho é vão!
E o sonho está presente em cada... (próximo post)

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