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Mostrando postagens de 2010

Bibi menina

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A Bibi (ou Bárbara Fadinha), filha da amiga Mara e minha sobrinha de coração, adora ler de tudo: livros, com ou sem figuras, gibis, especialmente os da Mônica. Mal aprendeu a ler, devorava as historinhas do Maurício de Souza (com o mesmo sabor das que alegraram minha infância). Agora que está com 8 aninhos, então, ninguém segura! Livraria é a segunda loja preferida dela, só perdendo - páreo pesado! - para a Ri Happy. Eis uma canção que eu fiz para ela há alguns meses, contando uma história engraçada (nem tanto para o braço arranhado da mamãe dela) que aconteceu mais ou menos em fevereiro deste ano. Para cantar, siga a melodia de "Menina das Duas Tranças"* de Chico Buarque (um dos cantores preferidos da Bibi, ao lado de Marisa Monte). Só o refrão que é meio diferente, meio sambinha. (* Sempre achei "Menina das Duas Tranças" uma melodia de criança com letra de adulto. Então, com todo respeito ao talentoso Chico, empresto a melodia para uma letrinha infantil) Bibi meni

Surpresas meigas deste Natal

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Em imagens, para descansar um pouco das palavras De amiga(o)s. Da amiga com talentos manuais. Do amigo cuja mamãe tem o talento. Do amore, montão de coisas. A moringa, o roupão macio, o chocolate do Mickey (e paixão de montão, é claro) "Flor delicada e inspiração na natureza. Pura poesia para a água mais refrescante." Da irmã. Uma modinha bem Chanel e o porta-joias modernoso que eu queria há um tempão, rss... O suporte de vinho foi da mamãe. O vinho, lembrança de colega do Ronaldo. Da mamy do amore. De mim mesma, why not? Mais comprinhas. By Submarino. De criança, com muito carinho. PS: vou ganhar umas espinhas e gordurinhas com tantos chocolates, mas depois eu caso de novo (com o mesmo marido) e passa!

Museu da Tam - São Carlos

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American Flea Ship - o meu queridinho no Museu da Tam Já manifestei minha paixão por este American Flea Ship que mora no Museu da Tam em São Carlos, em outro post (http://liquimix.blogspot.com/2010/02/flying.html). Voltei a visitá-lo, depois da reforma do Museu Asas de um Sonho , que ficou ainda maior e com mais novidades. Fiquei feliz que tenha sido acrescentado o nome da projetista Lillian Holden, a primeira a idealizar um modelo de aeronave, já que esta informação não constava na primeira placa. Não sei se foi o motivo do acréscimo, mas fiz essa sugestão por e-mail ao dono do museu, Sr. João Amaro. Enfim, reforço que vale a pena passar por São Carlos e visitar o Asas de um Sonho. É uma verdadeira viagem à história da aviação, sem precisar pegar um avião! Já que ainda não fui a Paris... E uma história sobre por que a família e a água são mais importantes do que tudo! Uma história triste: avião do brasileiro Milton Verdi cai na selva em 1960. Ele sobrevive por 72 dias, mas não resiste

Amigos quadrienais

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charge de Fernando Dias publicada no JC em 23/09/2010 Gosto muito das charges do Fernandão Dias, no Jornal da Cidade (Bauru, SP). Mas, desta vez, foi simplesmente espetacular! Como costuma acontecer, tive minhas ingenuidades na adolescência. Uma delas foi acreditar nos ideais de certos políticos. Inclusive, alguns que se diziam amigos de meus pais. Especialmente um que estudou com minha mãe no colégio, fez uma visitinha cheia de amizade, aproveitou para levar uma plaquinha, pedir carinhosamente nossos votos (ele até tinha um programa no rádio que falava em carinho)... e só apareceu quatro anos depois! E eu, bem bobinha, achava que o PMDB era o super-herói MOVIMENTO REVOLUCIONÁRIO BRASILEIRO, que combateu a ditadura da Arena. Até entreguei uns panfletos... de graça, tudo por um ideal. Mas eu tinha só 14 anos, viu, gente?!

estilo FASHION mix

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Conheça as novidades de estilo FASHION mix o irmão-caçula do blog LIQUIMIX http://estilofashionmix.blogspot.com by Érika

Uma dica romântica

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Cartas para Julieta (Paris Filmes) Não é à toa que a estreia desse filme foi no Dia dos Namorados. A história trata de um casal que viaja a Verona, a cidade italiana de Romeu e Julieta, local perfeito para uma lua de mel, ainda que antecipada. Só que o noivo, Victor (Gael García Bernal), é um apaixonado por gastronomia e só pensa em conhecer fornecedores para seu restaurante. Enquanto isso, Sophie (Amanda Seyfried) se envolve com as histórias em torno do muro de cartas para Julieta e acaba conhecendo um outro alguém (Christopher Egan). E então... Amor esquecido pelo dia a dia Amor que surge com cara de implicância e revela afinidades

Meu jeito de vuvuzelar

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Quando um carro corta a minha frente sem dar seta, eu buzino. Se passa no sinal vermelho, buzino. Coisa errada no trânsito, costumo buzinar. Só isso. Não xingo, mais nada. Não é um gesto premeditado, é o reflexo de apontar que uma regra importante foi rompida, que o desrespeito ocorreu, que o direito do outro foi podado. Meu marido pede que eu não buzine. Que um dia alguém pode estar bêbado, etc. Eu quero ouvi-lo. Já o ouvi. A razão ouviu. O reflexo precisa ser treinado. Uma amiga contou que se tornou muito mais contida no trânsito quando engravidou. Faz sentido: a responsabilidade por um outro ser. Quando presencio injustiça, incoerência ou desrespeito de palavras, meu jeito de buzinar é um protesto fundamentado, teorizado. Ah, aquarianas... que queriam poder mudar o mundo ainda que não se entendam com seus cachos, que, cada dia, amanhecem de um jeito. No entanto, há situações em que simplesmente me calo. Me calo não por timidez muito menos por falta de argumentos. Me calo porque seri

To my Norwegian friends

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One year that I was in Norway! My first plane trip, so far away, and I was only afraid of the plane, I did not knew that there was a possibility of being also afraid of something called Eyjafjallajökull :) However, for me, this is the meaning of courage: to face the fears. And I am sure that I would have met angels to protect me even from the volcano, as well as I have met angels in the mountains, in the boats and in other adventures. In this 17th May, of course, I remember the Independence Day of Norway. The beautiful parades, the wonderful landscape and, especially, the lovely people I have knew. Great memories. I taste strawberries here, but they have not the same taste that the ones from Norway. Everything was so special and I really would like to say again how I am thankful and how that experience was important to my life. I would like to write more things in English in my blogsite, but it is difficult to have time to produce in both languages. Writing in different languages is no

3º Dia de Copa Davis

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Por Ronaldo Schiavone O último dia de jogos da Copa Davis teve um pouco menos de público do que na sexta-feira e no sábado, talvez por causa do Dia das Mães e pelo fato de o Brasil já ter garantido a vitória na véspera. Além disso, havia a expectativa de que Bellucci seria poupado, o que acabou não acontecendo. Quem foi ao BTC pôde vê-lo novamente em ação, jogando inclusive melhor do que na sexta-feira. A organização funcionou, a exemplo do que ocorreu no sábado, e o acesso à arena foi bastante tranquilo. Com a compra de bebidas e alimentos podendo ser feita também em dinheiro, pouca gente se arriscou a adquirir o problemático cartão magnético que tanta dor de cabeça e irritação causou no primeiro dia de disputas. Não importa o tamanho do público. Thomaz Bellucci não brinca com a raquete. Mesmo com o campeonato já decidido, venceu Marcel Felder por 2 a 0. O atleta seguirá para Madri, onde disputa o Master 1000. Maior tenista brasileiro na ativa, Bellucci é o 26º no ranking mundial. O d

Copa Davis - Chuva e organização melhor no 2º dia

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Por Érika de Moraes 2º dia de Copa Davis em Bauru O sol de sexta deu lugar a um dia com pancadas de chuva, o que atrasou um pouco o início do jogo e provocou duas interrupções. Os tenistas não "amarelaram" diante das águas de São Pedro, mas a quadra, às vezes, requeria uma pausa para regularizar as condições de jogo. Para a torcida, até um pouco melhor segurar o guarda-chuva do que o sol ardido de ontem. Com os erros de organização do primeiro dia, alguns aprendizados para hoje. Na entrada, uma maquininha para validar o bilhete e, sem muita delonga, a entrega da pulseirinha. Dizia-se que bebidas e alimentos também poderiam ser comprados com dinheiro agora. Mas quem foi prevenido levou discretamente uma garrafinha de água congelada, a fim de evitar a sede de ontem. Uma outra regra também foi mudada: saldo do cartão do dia anterior poderia ser usado hoje, diferente do que foi dito ontem. Ao contrário das regras do torneio esportivo, que são fixas, nos bastidores da Copa Davis a

Copa Davis - Emoção com desorganização

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1º Dia - Relato de quem esteve presente! Por Érika de Moraes Entrada dos tenistas brasileiros É sempre bom vibrar pelo Brasil em um campeonato esportivo mundial. E Bauru teve o privilégio de receber os tenistas da Copa Davis. Neste primeiro dia de jogos, vitória dupla dos brasileiros Marcos Daniel e Thomaz Bellucci contra o Uruguai. Mas essa parte a imprensa já vai noticiar. Então, aqui no meu "meio alternativo sem fama", conto como foi estar lá como torcedora. Com o primeiro jogo marcado às 10h, chegamos às 8h15 para garantir tranquilidade no estacionamento e na entrada da arena. Deixaram-nos entrar e nos aproximar da arquibancada. Depois, mandaram todo mundo que já tinha entrado recuar, pois, às 9h, seria ainda instalada uma catraca. A torcida brasileira já se acumulava. Alguns pediam o dinheiro de volta. Só não virou tumulto porque a plateia ali era educada, apenas reivindicava seus direitos. Catraca nenhuma apareceu. Chegariam pulseirinhas, então. Quando? Onde? Ninguém sa

Brasileira de destaque

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Aos 38 anos, Fernanda Viégas é uma das mulheres mais influentes da tecnologia Matéria do Terra fala sobre brasileira que se destacou na área de design gráfico, a ponto de ser incluída na lista de mulheres mais influentes do mundo da tecnologia, pela revista FastCompany.(http://tecnologia.terra.com.br/interna/0,,OI4415181-EI4802,00-Conheca+Fernanda+Viegas+brasileira+que+e+a+senhora+planilha.html) Segundo a reportagem, antes de optar por esta profissão, Fernanda Viégas estudou Linguística e Engenharia no Brasil, sem concluir os cursos. Posteriormente, foi para os Estados Unidos e, durante o doutorado cursado no MIT, criou o Themail - "projeto que transformava e-mails em formas de contar histórias visualmente". Atuou no projeto Many Eyes, da IBM e, atualmente, toca o próprio negócio, a Flowing Media. Acho bacana quando alguém tem coragem de largar as coisas para trás e correr atrás da verdadeira vocação. Eu sou mais teimosinha, gosto de concluir o que começo. Penso que o importa

Chapeuzinho Vermelho - Fatos e Versões

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É uma versão que circula pela Internet. Obviamente, uma piada - bem divertida, aliás. Uma questão de "ethos"! Qual a imagem que você tem de cada veículo de comunicação? Leia: você ouvirá a voz de William Bonner, verá o sorriso de Hebe, sentirá a indignação de Datena, o sangue escorrendo do Aqui etc. etc. E então? É fácil seguir o manual de redação e contar os "fatos como eles são"? As diversas versões são verdadeiras? Como conciliar o compromisso com a ética jornalística e a linha editorial de cada veículo? Para refletir. Diferentes maneiras de contar a mesma história: No JORNAL NACIONAL William Bonner): "Boa noite. Uma menina chegou a ser devorada por um lobo na noite de ontem...". Fátima Bernardes): "... mas a atuação de um caçador evitou uma tragédia". PROGRAMA DA HEBE Hebe Camargo): "... que gracinha, gente. Vocês não vão acreditar, mas essa menina linda aqui foi retirada viva da barriga de um lobo, não é mesmo?" CIDADE ALERTA D

Réquiem à mesóclise

A mesóclise morreu. Só para citar um exemplo, veja este trecho: "O nome do chefe: Joseph Ratzinger, que 9 anos depois se tornaria o papa Bento 16." (Trecho de matéria da Superinteressante, "Um papa em apuros", ed. 278, maio/2010, p. 18) O leitor pode observar: é uma opção da Editora Abril. Não é que os jornalistas desconheçam aquela regra dinossáurica, segundo a qual o pronome deveria vir no meio do verbo conjugado no futuro do presente ou do pretérito (tornar-se-á; tornar-se-ia). É que, simplesmente, tal colocação pronominal não soa bem aos ouvidos de nosso século (se é que soavam no século XX). Ainda utilizamos a mesóclise, especialmente em artigos acadêmicos - para algum leitor conservador não pensar que "o autor desconhece a regra". Mas, hoje, ela é simplesmente um purismo. Não precisamos ter medo de sepultá-la, deixar que descanse em paz. Não precisamos de artifícios, de saídas pela tangente do tipo "vai se tornar"; "irá se tornar"

Blogs

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(tira publicada na Folha de São Paulo, 23/04/2010 - Clique nela para ler) Gatinho esperto... Tem um monte de conteúdo circulando pela Internet. Mas, evidentemente, nem tudo é informação apurada ou, pelo menos, impressões fundamentadas. Cabe ao leitor saber filtrar e dar algum crédito a quem leva blog a sério. Por prazer, independente de índices de mercado. Um blog pode representar mais jornalismo do que outro meio jornalístico. É, John e Garfield, um pouco de audiência é bom, né! E olha que vocês são mundialmente famosos. Mas não há de se perder a esperança. Nem a ternura ou a ética.

Alice in Wonderland

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A crítica da Veja não gostou de "Alice no país das maravilhas", de Tim Burton. A da Folha de São Paulo achou o filme moralista e decepcionante pela "pouca imaginação" (FSP, 23/4/2010). Mas o crítico Ricardo Calil enfatiza que Burton é um autor, no amplo sentido da palavra, e conclui: "um filme equivocado de um autor é mais relevante do que uma boa produção de alguém que não tem tal título" (FSP). Provavelmente, o Chapeleiro Maluco também não é o melhor papel de Johnny Depp. Concordo com o crítico em que: 1. o visual do filme é "arrebatador"; 2. Em Alice, "Burton adota aquele tom aventuroso meio genérico, de sucessivas perseguições e batalhas". O autor e a temática tinham mais a explorar em termos de introspecção, mergulho nas mentes das personagens. E, sim, se aquele é o mundo das maravilhosas, como será um universo sombrio? Mas está valendo. Até então, é a maior bilheteria da Disney.

This is love

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Se você ama alguém que torce por outro time... simplesmente ame! Aproveita o dia em que pode sair mais cedo do trabalho para levar meu carro na revisão. Sempre que dá, me leva e me busca na faculdade em que dou aulas, porque eu já trabalhei e dirigi durante o dia. Quando é preciso, vou sozinha. Mas tem sempre um anjinho organizando as coisas: no dia do blecaute, quando o trânsito estava um caos, ele (meu amor) estava lá comigo, traçando a rota alternativa. Meu GPS particular. Abre vidro difícil. Troca lâmpada. Lava a louça para eu não estragar o esmalte. Me leva para passear. Entende quando eu não quero sair. E quando tenho um monte de aulas para preparar em casa. Fez para mim um livro de recortes de tiras do Garfield. Organizou a coleção de selos que eu trouxe da Noruega. Pintou uma caixa para o faqueiro. Pintou a parede do escritório porque qualquer outro pintor não seria tão cuidadoso. Cuida de mim. Tem um abraço bem confortável. Etc. Etc. Etc. Adotou todos os meus ursinhos de pelúc

Concurso de poesias

Participei como jurada de um concurso de poesias da Sorri/Bauru, realizado no dia 23/04/2010 juntamente com as colegas Cláudia e Rita de Cassia. Foi uma experiência gratificante. Vivenciamos um certo sentimento de pesar por não poder premiar a todos os que se empenharam em fazer o melhor possível, mas especialistas da instituição nos explanaram que era importante para o aprendizado dos participantes da "vida como ela é", já que não se vence sempre. Não vou me posicionar quanto a essa questão por não ser especialista na área. Gostaria só de registrar minha alegria/encantamento com a poesia vencedora do segundo lugar, escrita por um autista: "Eu sou um lindo, amoroso, simpático e feliz rapaz. Vivo a vida em paz e quero ser capaz de amar. A maior covardia de um homem é reduzir uma mulher sem amar." Simples como a inocência. Parece suficiente para derrubar o argumento (preconceito?) de que autista não tem emoções. Quantos que se acreditam "plenos" têm uma cons

Ética do oportunismo

Matéria da revista Veja conta que o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares ("aquele acusado de corrupção e formação de quadrilha") pregou ética na política em solenidade de formatura no interior de Goiás (Onde está Wally? Veja, 24/03/2010). Pois é. E o pior é que sua escolha como patrono está vinculada ao fato de ter presenteado os estudantes com R$ 6000,00. Se ética tivesse preço... Segundo a apuração de Veja, assim justificou o presidente da Comissão de Formatura: "A gente ficou sabendo que o Delúbio gostava de participar desse tipo de festa, inclusive ajudando financeiramente. Fomos até sua fazenda e fizemos o convite para ele ser o nosso patrono. Ele topou na hora e, aí, a gente perguntou se ele poderia dar uma ajudazinha nas despesas. Ele perguntou de quanto. Deixamos por conta dele." E os estudantes ficaram felizes e formados. Prova de que (só) um diploma debaixo do braço não significa nada. Lembranças à tona - Essa história me lembra a de um patrono que foi con

Susan Pinker

Entrevista de Susan Pinker, autora de "O paradoxo sexual", precisa ser lida com cautela. O assunto é polêmico. É preciso cuidado para o fato de que, ainda que se considerem diferenças biológicas, há, sim, interferência de valores sociais e culturais. E atenção! A autora diz, com todas as letras: "Precisamos remunerar melhor as mulheres pelos trabalhos que elas preferem. Ou seja, começarmos a pagar aos professores tanto quanto pagamos aos engenheiros. " Ou seja, não é que as mulheres aceitem/gostem de trabalhos menos remunerados, mas que aqueles com os quais se identificam (inclusive, em termos de jornada de trabalho) é que não são reconhecidos e devidamente valorizados. É preciso valorizar os valores femininos: "não se trata apenas de cuidar dos filhos, mas também de ter uma vida mais equilibrada. Para as mulheres, a vida não é apenas trabalho, salário e promoções, ao contrário do que pensam muitos homens, que acham que tudo isso vale a pena quando compram um n

Valentine's Day

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Taylor Lautner em Valentine's Day (Idas e Vindas do Amor): "Não me sinto à vontade tirando a camisa em público". E em New Moon . Considerando a intertextualidade entre os filmes, a fala acima ganha uma conotação de ironia e humor, não? Uma comédia romântica para relaxar a cuca no fim de um sabadão com 8 horas de aula na pós. Para lembrar que o amor e suas loucuras afetam todas as idades.

Remember me

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Remember me (Lembranças), dirigido por Allen Coutler e distribuído por Paris Filmes Se as fãs da saga Crepúsculo forem levadas ao cinema pela presença do astro Robert Pattinson, terão oportunidade de ver um outro tipo de filme, mas ainda um pouco do Edward, o vampiro introvertido, apesar de sua força. O ser humano ou sobre-humano torna-se pequeno diante do sentimento mais intenso do mundo, o amor. Mas vamos a Lembranças . Gosto de filmes introspectivos. É um mergulho na introspecção seguir os pensamentos do jovem Tyler Roth, vivido por Pattinson, atordoado pela morte do irmão; da garota Ally (Emilie de Ravin), traumatizada pelo assassinato da mãe; das fortes figuras paternas da história e da pequena Caroline (Ruby Jerins), a irmã devota e querida, punida socialmente por ter uma consciência que vai além de seus 11 anos. Aos tropeços, Tyler tenta fazer certas justiças com as próprias mãos. Nada é totalmente certo ou errado, pois, como se diz em literatura, as personagens são complexas,

Isto não é um manifesto

Eu não gosto de enquadramentos. Nem de horários, mas sigo-os porque necessário. Não simpatizo com Dilma, nem depositei minhas esperanças no Lula, nem por isso deixei de torcer por seu governo, pois assim estaria torcendo por meu país. Não disse que não gosto nem que gosto, só que não depositei esperanças, nem descrenças. Eu não sofri qualquer decepção com os escândalos petistas porque nunca esperei a salvação. Também jamais acreditei que os escândalos começaram nesse governo e nesse partido, ah não! Eu não digo em quem voto, pois exerço o direito do voto secreto. Queria uma mulher presidente, mas esse não é meu critério de escolha. Como todo mundo, odeio pagar impostos, mas compreenderia se visse resultado, se não precisasse pagar meu convênio médico particular e se não visse idosos sem leito nos corredores de hospitais. Eu não tenho paixões cegas. Eu não gosto de paixões cegas. Acho que as militâncias cansam, os exageros cansam. Falar incansavelmente de um só assunto cansa, mas quem s

Pelo ar que respiramos!

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Morador observa fogo e fumaça em terreno atrás do prédio em que reside, região norte de Bauru Não dá mais para ser passivo diante disso. Todos os dias, focos de incêndio em terrenos deixam o ar da cidade irrespirável, além do perigo de incêndio em residências próximas. A prefeitura precisa fiscalizar, multar. A população precisa se conscientizar, pois muitos destes incêndios são causados por cidadãos que também precisam de ar para respirar - mas não têm plena consciência disso. Só quero isso: AR para ter saúde. O resto eu batalho e conquisto com minhas próprias forças. Tendo a cidade um prefeito jovial e ecologista em sua essência, espero que a Internet seja um canal para ouvir a população, comunicar-se com ela e atendê-la. Aliás, defendi o prefeito outro dia mesmo em meu twitter por ser criticado por usar o twitter. Tecnologia é ótimo. Ação mais ainda! Segue cópia de mensagem que deixei no Orkut do prefeito Rodrigo Agostinho. Escrevi no calor da emoção, mas quem disse que as emoções n

Vida de doutor é mais que BBB

Desde anunciado que haveria uma linguista da Unicamp no BBB, algumas pessoas me perguntam sobre “minha colega”. Já uma amiga de Brasília, por sua vez, contou-me que acharam que era ela. Na verdade, não conheci a Elenita, apenas somos doutoras pelo mesmo Instituto de Estudos da Linguagem da Unicamp e, coincidentemente, defendemos tese no mesmo dia 19/12/2008. Aviso que não pretendo esgotar o assunto e remeto ao blog de uma outra doutora, chamada Caroline e amiga de Elenita: http://carolinguista.blogspot.com/2010/02/acaso-afortunado.html Não que eu concorde com todas as suas palavras, mas creio que o texto, cuja força admiro, cumpre um papel importante ao oferecer uma visão alternativa ao rotulante artigo de Marcelo Marthe, de Veja (“ Doutora em Barracos ”), ao menos na blogosfera. “ Cada um sabe bem o que faz da própria vida ”, nesse aspecto penso exatamente como Caroline. Quanto à aposta de que “muitos acadêmicos não perdem um capítulo do BBB”, pode até ser, só acho que não é uma regra

Jornalismo e Diploma

Quando "caiu" a exigência de diploma para jornalistas, a imprensa não cansou de noticiar o assunto. Mas passou meio batido que a exigência "voltou". Republico artigo redigido por mim para o Jornal da Cidade, Bauru. 22/06/2009 - Opinião Jornalistas agora sem diploma - estamos preparados para isso? Independentemente de repetir argumentos sobre a queda da exigência do diploma para exercício do jornalismo, farei um relato. Acabo de voltar da Noruega, onde estive em intercâmbio de estudos patrocinado pela Fundação Rotária, tendo a oportunidade de vivenciar a cultura do país durante um mês e conhecer diversos veículos de comunicação. Naquele país, o diploma para jornalistas não é uma exigência. Mesmo assim, em todos os jornais em que estive (em Bergen, Stavanger, Sandnes, Haugesund, etc.), os jornalistas, sem exceção, têm formação universitária. A maioria cursou a faculdade de comunicação, especialmente os mais jovens, ou outras áreas de humanidades, como sociologia e li

Verão na Noruega

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Mais sobre a Noruega, veja minha matéria no caderno de Turismo do JC (Jornal da Cidade, Bauru, 13/08/2009).

Minha viagem em símbolos e ícones

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Representaçao pictórica que o aluno Sérgio Trivelato fez para minha viagem!

Cabeça de bacalhau

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- The head of the codfish - Os Noruegueses acham engracado saber que, no Brasil, todo mundo pergunta onde esta a cabeca de bacalhau. Eh que o peixe ja chega industrializado no Brasil. Entao, o Osvaldo (lider do grupo de Intercambio Rotary) fotografou essa no mercado de peixe. Mas, na verdade, nao estamos em epoca de bacalhau e nao tem muito por aqui atualmente. Tem mais salmao. Mas eis ai a cabeca de bacalhau, direto from Norway. Erling me contou que eh possivel come-la, que as partes da face do peixe sao gostosas. Algumas pessoas dao para os animais comerem. E o Osvaldo contou uma historia assim: um amigo falava que tinha um carro, um Fusquinha, mas ninguem nunca havia visto o tal carro. Ate que um dia o cara apareceu com o Fusca, que ganhou o apelido de cabeca de bacalhau. E a gente comentou que tem muita coisa cabeca de bacalhau nesse mundo: namorada cabeca de bacalhau, diploma cabeca de bacalhau. Eu conheco ate quem tem carro zero pago com dinheiro cabeca de bacalhau... Para mim, a

Preikestolen

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Cheguei ao alto do Preikestolen, em Stavanger, Noruega, com os amigos do Grupo de IGE - intercambio Rotary. Uma experiencia muito diferente e especial. Certamente, mais um desafio vencido em minha vida, assim como foi vir de aviao do Brasil a Noruega. Sao 704m de altura, numa subida de cerca de 2h30 (mais o tempo de descida), com trechos bastante ingremes e rochosos. Cada pessoa tem o seu topo de montanha para alcancar, por isso, quem sou eu para dizer que todo mundo TEM QUE ir ao Preikestolen. Alguns descreveram a sensacao como a emocao inigualavel de estar no topo do mundo. Eu curti, do meu jeito e de forma mais introspectiva. E tive com ainda mais conviccao a certeza de que, como diria Caetano, cada um sabe a dor e a delicia de ser o que eh. Eu senti uma alegria indescritivel no dia em que defendi minha tese de doutorado. Colhia um fruto de 5 anos de trabalho e me sentia segura diante das perguntas instigantes e desafiadoras da banca. Mas nao posso dizer que todo mundo tem que defe