Susan Pinker
Entrevista de Susan Pinker, autora de "O paradoxo sexual", precisa ser lida com cautela. O assunto é polêmico. É preciso cuidado para o fato de que, ainda que se considerem diferenças biológicas, há, sim, interferência de valores sociais e culturais. E atenção! A autora diz, com todas as letras:
"Precisamos remunerar melhor as mulheres pelos trabalhos que elas preferem. Ou seja, começarmos a pagar aos professores tanto quanto pagamos aos engenheiros. "
Ou seja, não é que as mulheres aceitem/gostem de trabalhos menos remunerados, mas que aqueles com os quais se identificam (inclusive, em termos de jornada de trabalho) é que não são reconhecidos e devidamente valorizados.
É preciso valorizar os valores femininos: "não se trata apenas de cuidar dos filhos, mas também de ter uma vida mais equilibrada. Para as mulheres, a vida não é apenas trabalho, salário e promoções, ao contrário do que pensam muitos homens, que acham que tudo isso vale a pena quando compram um novo carro."
Além disso, não há regras fixas. Uma mulher pode ser bem-sucedida e feliz numa carreira "tradicionalmente" masculina, e vice-versa: "Eu sempre deixo claro que cada pessoa é um indivíduo único. Ciência é estatística, pessoas são únicas. Então, quando você estuda ciência, está analisando probabilidades. Sempre existirão exceções."
Ver entrevista na Íntegra:
Folha Online: http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u709956.shtml
"Precisamos remunerar melhor as mulheres pelos trabalhos que elas preferem. Ou seja, começarmos a pagar aos professores tanto quanto pagamos aos engenheiros. "
Ou seja, não é que as mulheres aceitem/gostem de trabalhos menos remunerados, mas que aqueles com os quais se identificam (inclusive, em termos de jornada de trabalho) é que não são reconhecidos e devidamente valorizados.
É preciso valorizar os valores femininos: "não se trata apenas de cuidar dos filhos, mas também de ter uma vida mais equilibrada. Para as mulheres, a vida não é apenas trabalho, salário e promoções, ao contrário do que pensam muitos homens, que acham que tudo isso vale a pena quando compram um novo carro."
Além disso, não há regras fixas. Uma mulher pode ser bem-sucedida e feliz numa carreira "tradicionalmente" masculina, e vice-versa: "Eu sempre deixo claro que cada pessoa é um indivíduo único. Ciência é estatística, pessoas são únicas. Então, quando você estuda ciência, está analisando probabilidades. Sempre existirão exceções."
Ver entrevista na Íntegra:
Folha Online: http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u709956.shtml
Olá Professoraaa!
ResponderExcluirAdorei o blog!
Vou passar sempre!
Beijinhos.
Tainá
Gostei, muito bom!
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