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Mostrando postagens de 2011

Minha primeira entrevista

Fiz essa entrevista aos meus 12 anos, para um trabalho da escola relacionado à profissão que queria seguir. A indicação era que entrevistássemos um profissional da área de nosso interesse. E lá fui eu no inesquecível "Diário de Bauru" entrevistar um também inesquecível personagem do jornalismo bauruense. Havia marcado um horário, com ajuda da minha mãe (afinal, eu tinha 12 anos!). Cheguei com um roteirinho. Nasralla sentou-se diante da máquina de escrever e disse que iria datilografando as repostas para mim, que seria mais prático. E não posso me esquecer de que ele fez isso com uma rapidez impressionante! E sem qualquer errinho de digitação (opa, datilografia...), sem precisar voltar o texto e copiar e colar as palavras para outro lugar do papel. Saí da redação feliz da vida com as minhas laudas em mãos (que hoje mostro aqui digitadas), não sem antes ser apresentada à redação do Diário. De lá para cá, 20 anos. Entrevista realizada para trabalho escolar (6.ª série – Ernes

La isla bonita

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Quem circula pela vida acadêmica sabe que publicações são muito importantes para o currículo. Melhor ainda quando dá para unir necessidade com prazer, escrevendo sobre algo que nos apaixone. Assim foi com meu artigo sobre Pagu . Assim foi durante os 5 anos em que estive grávida de minha tese (tá, com algumas crises de desinspiração). Assim foi com minha reportagem sobre a Noruega (trechos aqui e aqui e também aqui ). E assim é poder unir cultura pop com teoria séria. Por isso, esse meu novo artigo, com análise de clipe de Madonna, tem gostinho de estudo com paixão. E creio que paixão é assim, algo mais quali do que quanti (só que o mundo é quanti, né colega Vítor!). De qualquer forma, aí está meu mais recente artigo, apresentado no Confibercom 2011 (Eca/USP) e agora aqui publicado: http://confibercom.org/anais2011/pdf/110.pdf Nele, analiso a imagem do sentido-sujeito Madonna e a representação que faz da América Latina em La Isla Bonita, com respaldo em estudos culturais e na Anális

estilo FASHION mix

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Um convitinho... ... pra você dar uma passada no blog irmão (caçula) do Liquimix: estilo FASHION mix Anote: http://www.estilofashionmix.blogspot.com

Meu naufrágio no Submarino.com

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O PrtScn acima se refere a um e-mail promocional do Submarino.com que recebi no dia 6/4/2011 , anunciando frete grátis nas compras de livros acima de R$ 29,00 realizadas naquele dia. Comprei um livro acima desse valor (R$ 30,90), em 6/4/2011, portanto teria direito ao frete grátis. Mas, no fechamento do pedido, houve cobrança do frete (R$ 5,49) por erro de sistema. Por chat, fui orientada a solicitar reembolso do frete. Como estava precisando do livro, aceitei finalizar a compra, pagar e solicitar o reembolso. Em seguida, vem uma novelinha: CAPÍTULO 1 - mandei e-mail relatando o ocorrido, citando a oferta recebida por e-mail - recebi resposta com as políticas gerais de frete do Submarino.com, avisando que o valor de meu pedido não entrava nessas políticas (foi desconsiderado que se tratava de um frete promocional). CAPÍTULO 2 - Escrevi tentando explicar o ocorrido novamente. - Em 6/6/2011, recebi a seguinte resposta Olá Erika, Em atenção ao seu contato refere

Direitos da Mulher!

Artigo meu no JC de hoje, 30/6/2011. O fato ocorreu nesta semana. Érika 30/06/2011 Direitos da mulher O Brasil acaba de reconhecer legalmente o casamento homossexual e ainda possui tantas marcas de desigualdade de gêneros. Deparei-me com uma delas ao comparecer ao Poupatempo com a simples finalidade de atualizar meu RG, que ainda era o de adolescente. Entreguei toda a documentação e, para minha surpresa, o atendente rasurou o meu RG antigo (antes mesmo que eu tivesse o novo em mãos). Perguntei o porquê: “é um procedimento padrão”, ouvi. Com espanto, argumentei: “mas meu marido renovou o dele há uma semana e não houve rasura. Qual a explicação?” O atendente chamou a supervisora que, meio constrangida, deu a explicação: “Porque você é mulher. Nosso Código Civil mudou - atualmente, tanto o homem quanto a mulher podem ou não alterar o sobrenome ao casar. Mas nossas regras ainda são ant

Citação e destacabilidade

Artigo meu no "Jornal da Cidade" (Bauru) Edição de 2/6/2011 Também disponível no link: http://www.jcnet.com.br/busca/busca_detalhe2011.php?codigo=208771 Citação e destacabilidade Os conceitos expressos no título deste artigo são de Dominique Maingueneau, um dos mais atuais Analistas do Discurso. Alice Krieg-Planque, outra autora francesa, também teoriza sobre atividades profissionais que favorecem a destacabilidade de enunciados e, entre elas, sem dúvidas, está a imprensa. Um exemplo prático: uma manchete de abril de 2010 foi “Ministro da Saúde recomenda sexo contra hipertensão”. No interior da matéria, o enunciado contextualizado: “Dancem, façam sexo, mantenham o peso, façam atividades físicas e, principalmente, meçam a pressão”. Ou seja, sexo foi um dos itens recomendados pelo Ministro, não o principal (na construção do enunciado, medir a pressão tem peso maior), mas

Mais dados

Mais um link sobre a polêmica do livro didático: (artigo do prof. Sírio Possenti no Estadão) http://www.estadao.com.br/noticias/suplementos,analisar-e-opinar-sem-ler,722479,0.htm Reproduzo, abaixo, manifesto da Abralin Associação Brasileira de Linguística Língua e ignorância Nas duas últimas semanas, o Brasil acompanhou uma discussão a respeito do livro didático Por uma vida melhor , da coleção Viver, aprender , distribuída pelo Programa Nacional do Livro Didático do MEC. Diante de posicionamentos virulentos externados na mídia, alguns até histéricos, a ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE LINGUÍSTICA - ABRALIN - vê a necessidade de vir a público manifestar-se a respeito, no sentido de endossar o posicionamento dos linguistas, pouco ouvidos até o momento. Curiosamente é de se estranhar esse procedimento, uma vez que seria de se esperar que estes fossem os primeiros a serem consultados em virtude da sua expertise . Para além disso, ainda, foram muito mal interpretados e mal lidos. O fato que

Polêmica

Breve consideração sobre a polêmica da língua Queridos, muitos estão solicitando um posicionamento meu sobre a "polêmica a respeito do livro adotado pelo MEC", etc. Especialmente alunos e ex-alunos, o que me deixa feliz pelo interesse. Não é possível opinar em poucas palavras, já que o assunto não se esgotaria nem mesmo em um Congresso. Assim como não se esgotou mesmo depois de tantos debates, já que essa questão não é nova, apenas entrou em moda a partir de um factual. Como Doutora em Linguística, é óbvio que compreendo a língua como algo muito mais complexo do que um conjunto de regras de norma padrão (prefiro não chamar de culta, em oposição à inculta). É óbvio também que defendo o ensino de norma padrão (meus alunos sabem que sou exigente com isso, creio). Penso que seja uma boa oportunidade para se ler Marcos Bagno, Sírio Possenti... Não julgaria (ainda que me coubesse julgar) aqueles que compreenderam mal as colocações do livro didático, já que a minha visão, hoje, é fr

Nostalgifutoria

Um poeminha meu, escrito em 2000, assim, meio blues. Mas, quer saber? Que a nostalgia se converta mesmo em poesia e que a vida seja primavera. E tudo bem se hoje escrevo menos poemas e tomo mais capuccino no Shopping. Na medida do possível, a literatura é algo a que tenho muita vontade de me dedicar. Sem pressa. Sem cobrança. Nostalgifutoria Queria Voltar no tempo e viver tudo de novo Viver o que não vivi? De novo o que não vivi? De novo o que já sofri? Queria, mas queria. Viveria, não sofreria, aprenderia. Futuro do pretérito: querer impossível. Eu queria. Ah, se queria... by Érika Passou por aqui? Visite também: http://estilofashionmix.blogspot.com

Sábado

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Quase todos os sábados, Ronaldo e eu almoçamos, damos uma volta e fazemos uma parada na Kopenhagen, onde ele toma um expresso e eu, um capuccino repleto de chocolate. A diferença foi que, hoje, enquanto eu olhava fotos na máquina fotográfica, chegou um senhorzinho todo extrovertido e simpático e disse "xá comigo". Foi pegando a máquina e batendo esta foto, que transformou o momento em imagem. Durante a semana, Ronaldo e eu não almoçamos juntos devido a horários diferentes. O sábado é nosso e não tem preço. E meus coelhinhos desejam a todos uma Feliz Páscoa!

Páscoa Tricolor

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Um coelhinho da Páscoa tricolor já passou por aqui e deixou um ovo do SPFC, em homenagem ao meu momento "Amo Rogério Ceni - Torcedora fanática". Amenidades num blog de assuntos sérios (Linguagem, Brasil e demais marcadores). Por isso, um Liquimix. Ah, passe lá no estilofashiommix para ver meus sapatinhos mágicos.

Bonner-Bernardes

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Sem tanto glamour, aqui em casa é basicamente uma família assim, casal de jornalistas. Ah, também tem umas joaninhas e cia. Família Moraes-Schiavone (não necessariamente nessa ordem, rsss...). Esses adesivinhos estão dando o que falar. Facilitam sequestro? Pode ser. Já estão batidíssimos? Talvez. Incomodam? Por quê? Pudera serem só eles o problema, e não as desestruturas. Recebi por e-mail alguns que representam tragédias, como a família Nardoni ou a do goleiro Bruno. Preferi não reproduzir no blog por se tratar de Humor Negro sobre casos sérios, embora sejam corpus válidos para análises. Mas esse corpus me fez refletir: Serão, em alguns casos, os adesivos a representação familiar de "fachada"? (não estou generalizando).

Vida Mix

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Ausência não se justifica, mas não custa esclarecê-la. É preciso administrar o tempo, com boa vontade. Fato é que esta blogueira tem dois empregos e dois blogs (um só marido, ufa!). Então, às vezes, o Liquimix fica meio de lado por causa do Estilo Fashion Mix ou vice-versa. Outras vezes, os dois ficam abandonados por motivos de força maior. Enfim, se você passou por aqui e gosta do que escrevo, convido para espiar também o http://estilofashionmix.blogspot.com Ele ainda é um bebezinho! E a ideia para o terceiro blog já está aqui na cabeça. Ai ai ai...

Papo de linguagem

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Recentemente (quer dizer, no fim de 2010 - o tempo é que tem passado rápido), a jornalista Rose Araújo fez comigo uma entrevista sobre assuntos relacionados à linguagem, para a revista Na Mochila , uma publicação bacana distribuída em escolas particulares. Gostei de participar, pois as perguntas foram instigantes e me deram oportunidade de opinar, com base no arsenal teórico que estudo, sobre assuntos repletos de "achismos" em nossa sociedade. Como circulo entre o jornalismo e a carreira acadêmica, passo por essa peculiaridade de ora entrevistar, ora ser entrevistada. De certa forma, os dois processos se iluminam um com o outro. Com autorização da colega Rose, publico a entrevista aqui. MAIS SOBRE LINGUAGEM NO ARQUIVO DO LIQUIMIX. MARCADOR "LINGUAGEM". Segue na íntegra. O que é o gerundismo? Chama-se de gerundismo o uso indiscriminado de uma espécie de gerúndio composto, como em "vou estar escrevendo". Como ele se propagou e se tornou tão popular? Foi, pro

Think different!

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Pegada de quê? Adulto, criança, gato ou macaco? Uma animada colega, agrônoma cheia de garra chamada Gisele, que foi comigo à Noruega, costumava dizer que não perdia tempo lavando roupa na mão, botava tudo na máquina. Ah, o que menos tenho nessa vida é tempo sobrando, mas morro de dó de estragar minhas peças mais delicadas com rendinhas e afins (sorte que minha mãe me ajuda muito, até hoje, a conservá-las!). Essa minha mesma colega faz movie maker e tem paciência de montar caprichosamente belos álbuns personalizados de fotos, tipo scrapbook, coisa que muita gente acharia perda de tempo. A queridíssima amiga Fá, por exemplo, que mora em Brasília, não se conforma que eu faço agenda e, um dia, me perguntou se eu jogava fora quando acabava o ano (imagine!!! Rsss). Já a Fer Moraes, outra mulher trabalhadora e ocupada, gosta de cuidar das roupas à mão, para conservar as peças mais queridinhas, e tem incrível talento para artesanato. Moralzinha da história: cada um valoriza o tempo de uma for

Em transição lunar

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[imagens da web] Desde pequena, por indicação de uma cabeleireira, corto cabelo na Lua Nova. Não é uma questão de vida ou de morte, mas, como cabelo é algo que dá para esperar (até porque os meus estão quase sempre longos, ondulados e esvoaçantes), penso que não custa nada e criei uma ideologia própria: sei lá, na Lua Minguante pode ficar minguado; na Cheia, ainda mais cheião; na Crescente, crescer rápido e frágil. Se a Lua influencia as marés, não é?... Pois, conversando com a minha amiga Vitória, jornalista e mui conhecedora de Astrologia, ela pesquisou a minha Lua Natal. E me disse que, além de ser aquariana, com ascendente em Sagitário e Lua em Leão (quem conhece um pouco da Astrologia, sabe que esta é uma combinação bem louca-rebelde-desvairada-libertária-totalcrazy... não fosse uma Vênus em Capricórnio segurando as pontas!), nasci num dia de transição lunar, da Crescente para a Cheia. Assim, essa transição lunar é a minha "Lua Natal". Se mulheres já são de fases, imagin

Meu potinho de flores

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Na verdade, é um potinho de pétalas. Pétalas de flores graciosas de momentos doces da minha vida. Começou com pedacinhos do meu buquê de noiva. Uma a uma, novas pétalas foram surgindo em aniversário de vida, de casamento ou num dia qualquer, surpresa meiga. Sempre vieram acompanhadas do carinho do Ronaldo. Gosto de flores, apesar de achar triste o fato de que elas murcham. É a vida. E o potinho foi um jeito que encontrei de guardar um pouco delas, consciente de que as melhores lembranças estão ali dentro dos meus pensamentos. Esse potinho também me lembra uma metáfora de vida, cultivo de amor. Já que falei de como foi meu casamento no post anterior e, aqui, continuo a falar de amor, seguem mais algumas palavras memoráveis do Padre Beto. Citando trechos marcantes da I carta de João ( "Amemo-nos uns aos outros"; "Quem não ama não chegou a conhecer a Deus, porque Deus é amor." ), Padre Beto chama atenção para uma ideia significativa: " Ninguém jamais viu a Deus &q

E nos casamos...

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... em um mês. Namorávamos há 8 anos, desde o segundo ano da faculdade de Jornalismo, na Unesp de Bauru. No meio desse tempo, ficamos um tempo “dando um tempo”. (Namoro longo... tem que ver se é para casar...) Só que o amor era sólido, amor de verdade, muito mais do que paixão. E resolvemos financiar um ap. Era um bom negócio, tínhamos juntado, em contas separadas, uma graninha legal para a entrada e terminaríamos de pagar em apenas 5 anos (que já se passaram!). Nada melhor do que começar a vida a dois sem aluguel. Entregue o apartamento, fizemos umas reforminhas para personalizar (textura na parede, armários planejados etc.). Como já tínhamos lugar para guardar, fomos comprando móveis e começamos a pensar na decoração (persianas etc.). Em janeiro de 2005, já estava praticamente tudo pronto, só faltava um detalhe: e aí, o que iríamos fazer, casar ou simplesmente morar juntos? Na nossa cabeça, havia uma data: fevereiro. Não queríamos uma festa sofisticada. Investimos nosso dinheiro