Retorno da Europa!

De volta ao Brasil, depois de quase um mês na Europa, com muitas histórias e lembranças na bagagem que, aos poucos, poderão aparecer aqui no Liquimix.
Afinal, a vida é assim: um mês de férias para viajar; outros 11 para trabalhar e rememorar.
Que assim seja.

Desta vez, foram 28 dias, incluindo norte da Itália, Paris, e uma passagem rápida por Amsterdam e Bruxelas.

Ida pela Alitália (Roma), volta por KLM (Amsterdam), sempre preferindo os voos diretos. Ronaldo fez as contas:

... duas longas viagens de avião, dez de trem, algumas de táxi, várias de metrô, ônibus, batobus e vaporetto, sete trocas de hotel...

Somemos três malas grandes, duas pequenas, os ursinhos adotados... Muita criança pra cuidar, gente!

Prós e contras, sempre. A vantagem de viajar quase o mês todos é aproveitar as férias e a viagem, já que a travessia do oceano é demorada. A desvantagem (penso em encurtar, da próxima vez) é ficar tantos dias na condição de viajante, um pouco cansada pelas trocas de cidades. No fim, saldo super positivo e, apesar de tantas andanças, com planejamento, tudo deu certo.

Nosso roteiro seguiu a subida do mapa para o Norte, assim:

Roma ==> Florença (com passeio em San Gimigniano e Pisa) ==> Veneza (com passeio em Verona e pelas ilhas Murano, Burano e Torcello) ==> Milão (com passeio em Como - para ver o Lago - e Monza - para conhecer o autódromo) ==> Paris ==> Bruxelas ==> Amsterdam ==> retorno ao Brasil. Ufa!

Certamente, deixamos de conhecer lugares. São escolhas. Prefiro qualidade a quantidade.
No meio da viagem, estava bastante cansada, pé detonado por bolhas, uma intercorrência. Porém, iria a Paris; e Paris sempre renova minhas energias (e até as esperanças), então, tudo estaria bem. As passadas por Bruxelas e Amsterdam foram bem rápidas, inseridas no roteiro porque finalizaríamos com o voo da KLM. Privilegiamos, desta vez, a Itália, com 18 dias, e uma semaninha para Paris - o que a cidade minimamente merece (para lá, volto quantas vezes puder!). Apesar de ter passado apenas um dia em Bruxelas, foi suficiente para ter uma visão geral da cidade e da Bélgica (un petit pays que parle français et qui est très près de France!). Em Amsterdam, que já conhecíamos, deu para matar um pouquinho da saudade e, claro, comer a apple crumble pie with whipped cream!

Haviam me alertado que a Itália era quente no Verão, muito quente. De fato, as temperaturas eram altas, mas nada com que eu não estivesse acostumada considerando os janeiros em Bauru. O tempo era para short e regata. Sempre achei que tênis resolvessem tudo em viagem, mas, desta vez, precisei comprar uma sandalinha emergencial por ter feito uma bolha enorme no mindinho (talvez por inchaço do calor) e, também, para amenizar o calor.  Gosto mais do frio e tinha uma lembrança menos "calda" de verão europeu. Foi só chegar a Paris que o calor passou: ali sim estava o verão europeu que eu adoro, de uns 17 ou 18 graus, para passar um friozinho em pleno Summer Time. Em Bruxelas e Amsterdam, com um pouquinho de chuva, o friozinho prevaleceu. Resultado: usei quase tudo que levei na mala, de calor e de frio.

Só tenho a dizer: nunca deixe de viajar porque é frio demais ou quente demais. Deixe de mi-mi-mi e faça as malas, rs. Claro que baixa temporada e climas amenos é o melhor pra todo mundo, mas, e se você não tem disponibilidade nas datas, vai deixar de curtir??!! Além do mais, tempo é sempre imprevisível. Você pode pegar uma semana quente no inverno e vice-versa.

Voilá...
nos próximos posts, algumas memórias dessa viagem. Conforme for surgindo um intervalinho no tempo que urge.

PS: meu senso de organização queria começar a narrativa pela ordem cronológica. Primeiro Itália, depois Paris. Porém, tem uma urgência latente em mim que, às vezes, me faz ser como a mocinha do filme que come a sobremesa antes da refeição... Os próximos posts falarão de Paris.

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