Veneza: da Ponte Rialto a Praça São Marcos
Chegamos à Veneza pela Estação Santa Lucia e não poderia deixar de me lembrar da entrada triunfal de Angelina Jolie no filme O Turista, ainda que este não tenha sido o melhor papel de Jhonny Depp.
Foi mais fácil localizar o hotel do que imaginamos. Sabíamos que teríamos de pegar o vaporetto com malas e andar por algumas ruazinhas estreitas (o que não parecia tão simples), mas, como essas ruas eram planas (e talvez por já estarmos habituados à condição de viajante), esta parte foi tranquila. Logo percebemos que nosso hotel estava muito bem localizado (claro, já sabíamos pelas pesquisas, mas nada como a constatação in loco).
Afinal, estávamos exatamente entre a Ponte Rialto e a Praça São Marcos, talvez os dois principais pontos turísticos de Veneza.
Vá à Veneza, ao menos uma vez na vida!
Veneza: porção de terra cercada por água e máscaras por todos os lados, inclusive nos entremeios.
Água, muita água.
A infinidade de lojinhas de souvenirs ajuda a compor a tônica da cidade, que parece eternamente preparar-se para o baile dos mascarados. Há máscaras de cerâmica, porcelana, papel machê, entre outros materiais. Para decorar ambientes ou para disfarçar-se.
As ruas são quase labirintos. Labirintos envoltos por máscaras por todos os lados. Máscaras e águas. (e turistas japoneses, rs)
Num primeiro momento (talvez já fosse um ethos prévio), tive a sensação de que Veneza não era um lugar para "permanecer", mas para visitar. O que digo é muito a minha impressão, ok? Escolheria Florença para morar (Paris, nem se fale), mas tive a sensação de que Veneza, apenas uma vez, já preenche o que preciso dela para mim.
De todo modo, indico para qualquer pessoa ir à Veneza uma vez na vida!
Veneza, sim, encanta.
(e será que eu ainda não volto para lá?)
Que cheiro tem?
Como, às vezes, a pergunta surge, garantimos que não é o cheiro do Rio Bauru!
Não sentimos nada de cheiro ruim. Eventualmente, alguma ruela sem saída com um canal mais estreito pode até lembrar "água parada", mas não tem cheiro de esgoto. A cidade, em si, tem aroma normal.
E é bem bonitinha.
OUTRAS INFORMAÇÕES
Vaporetto
Prepare-se para gastar um pouco com o "barco-ônibus" em Veneza. Ao chegar, compramos um passe unitário para ir da estação à região do hotel que custou 7 Euros por pessoa. Para continuar os passeios, no entanto, compensa mais comprar um passe para um dia, ou dois, ou três - quanto mais dias, mais barato proporcionalmente. O passe para um ou mais dias dá direito, inclusive, às ilhas vizinhas, o que o torna uma ótima opção.
Antes de entrar no vaporetto, não esqueça de validar seu passe na catraca. Assim como acontece nas estações de trem, poderá pagar uma grande multa se houver fiscalização e o passe não estiver validado. Acontece de não ter fiscalização? Sim, mas há fiscalização com bastante frequência.
Como Veneza é toda "águas", o vaporetto acaba sendo mesmo a melhor opção de transporte. O táxi individual (barco) é bem mais caro e tem quase as mesmas limitações do vaporetto em termos de paradas. Uma volta de vaporetto também é uma boa pedida para curtir as vistas da cidade!
Antes que afunde...
Visite Veneza antes que ela afunde!
É verdade que, em algumas épocas do ano, a maré alta do Adriático acarreta o transbordamento de canais. Com a elevação do nível do mar, pouco a pouco, aumenta a vulnerabilidade de Veneza. Afinal, ela foi construída em solo, digamos "aquoso".
Atualmente, porém, um grande projeto chamado Moisés tem mobilizado bilhões para salvar a beleza de Veneza para as próximas gerações. O projeto envolve diversas empresas e consiste, basicamente, na construção de barreiras de ferro submersas, a serem ativadas durante as marés mais altas.
Torçamos por Moisés! E por Veneza.
Sobre a história da fundação de Veneza, veja esta matéria da Mundo Estranho.
***
Teríamos quatro diárias em Veneza. Na primeira noite, jantamos na região da Praça Rialto.
Nós próximos posts, mais de Veneza.
***
Se o dia não for perfeito, a balança ainda poderá mostrar que há mais razões para sorrir.
***
Texto: Érika de Moraes
Fotos: arquivo pessoal de Érika & Ronaldo
* Textos e imagens deste blog são de propriedade da autora.
Foi mais fácil localizar o hotel do que imaginamos. Sabíamos que teríamos de pegar o vaporetto com malas e andar por algumas ruazinhas estreitas (o que não parecia tão simples), mas, como essas ruas eram planas (e talvez por já estarmos habituados à condição de viajante), esta parte foi tranquila. Logo percebemos que nosso hotel estava muito bem localizado (claro, já sabíamos pelas pesquisas, mas nada como a constatação in loco).
Afinal, estávamos exatamente entre a Ponte Rialto e a Praça São Marcos, talvez os dois principais pontos turísticos de Veneza.
Em frente a estação: primeiro contato com a cidade
Vá à Veneza, ao menos uma vez na vida!
Veneza: porção de terra cercada por água e máscaras por todos os lados, inclusive nos entremeios.
Água, muita água.
A infinidade de lojinhas de souvenirs ajuda a compor a tônica da cidade, que parece eternamente preparar-se para o baile dos mascarados. Há máscaras de cerâmica, porcelana, papel machê, entre outros materiais. Para decorar ambientes ou para disfarçar-se.
As ruas são quase labirintos. Labirintos envoltos por máscaras por todos os lados. Máscaras e águas. (e turistas japoneses, rs)
Num primeiro momento (talvez já fosse um ethos prévio), tive a sensação de que Veneza não era um lugar para "permanecer", mas para visitar. O que digo é muito a minha impressão, ok? Escolheria Florença para morar (Paris, nem se fale), mas tive a sensação de que Veneza, apenas uma vez, já preenche o que preciso dela para mim.
De todo modo, indico para qualquer pessoa ir à Veneza uma vez na vida!
Veneza, sim, encanta.
(e será que eu ainda não volto para lá?)
A cor dos cenários segura o sorriso!
Driblando as pombas na Praça São Marcos
As gôndolas moldam a paisagem
Como, às vezes, a pergunta surge, garantimos que não é o cheiro do Rio Bauru!
Não sentimos nada de cheiro ruim. Eventualmente, alguma ruela sem saída com um canal mais estreito pode até lembrar "água parada", mas não tem cheiro de esgoto. A cidade, em si, tem aroma normal.
E é bem bonitinha.
Lá, é assim...
Vista a partir da Ponte Rialto
A bela Ponte Rialto, sobre o Canal Grande - uma das 409 pontes da cidade
Esta foto, para mim, é um poema :)
OUTRAS INFORMAÇÕES
Vaporetto
Prepare-se para gastar um pouco com o "barco-ônibus" em Veneza. Ao chegar, compramos um passe unitário para ir da estação à região do hotel que custou 7 Euros por pessoa. Para continuar os passeios, no entanto, compensa mais comprar um passe para um dia, ou dois, ou três - quanto mais dias, mais barato proporcionalmente. O passe para um ou mais dias dá direito, inclusive, às ilhas vizinhas, o que o torna uma ótima opção.
Antes de entrar no vaporetto, não esqueça de validar seu passe na catraca. Assim como acontece nas estações de trem, poderá pagar uma grande multa se houver fiscalização e o passe não estiver validado. Acontece de não ter fiscalização? Sim, mas há fiscalização com bastante frequência.
Como Veneza é toda "águas", o vaporetto acaba sendo mesmo a melhor opção de transporte. O táxi individual (barco) é bem mais caro e tem quase as mesmas limitações do vaporetto em termos de paradas. Uma volta de vaporetto também é uma boa pedida para curtir as vistas da cidade!
Antes que afunde...
Visite Veneza antes que ela afunde!
É verdade que, em algumas épocas do ano, a maré alta do Adriático acarreta o transbordamento de canais. Com a elevação do nível do mar, pouco a pouco, aumenta a vulnerabilidade de Veneza. Afinal, ela foi construída em solo, digamos "aquoso".
Atualmente, porém, um grande projeto chamado Moisés tem mobilizado bilhões para salvar a beleza de Veneza para as próximas gerações. O projeto envolve diversas empresas e consiste, basicamente, na construção de barreiras de ferro submersas, a serem ativadas durante as marés mais altas.
Torçamos por Moisés! E por Veneza.
Sobre a história da fundação de Veneza, veja esta matéria da Mundo Estranho.
***
Teríamos quatro diárias em Veneza. Na primeira noite, jantamos na região da Praça Rialto.
Nós próximos posts, mais de Veneza.
***
Se o dia não for perfeito, a balança ainda poderá mostrar que há mais razões para sorrir.
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Texto: Érika de Moraes
Fotos: arquivo pessoal de Érika & Ronaldo
* Textos e imagens deste blog são de propriedade da autora.
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