London, London

E agora, o que faz com a saudade que Londres deixou?



Bem antes de chegar lá, eu já sabia que me despediria de Londres com uma dose de melancolia. A Inglaterra, talvez, tenha sido o primeiro lugar que desejei conhecer, provavelmente influenciada pelo gosto por estudar inglês. Ou pelas histórias de princesas que, de alguma forma, parecem mais ou menos reais em Londres, sejam com desfechos trágicos (Diana) ou com a esperança do amor verdadeiro (William e Kate).

A tristeza da despedida só não foi maior porque, depois de Londres, viria Paris, o meu "amor maduro", a cultura que ganhou meu coração.

Mas, enfim, ao pisar em Londres, revivi uma lembrança muito mais remota da infância. Eu era bem, bem pequena e tinha uma revista de colorir (que devo ter incrementado tanto com lápis de cor e guache que ela não sobreviveu) que contava uma história circense em que, no final, o Palhaço fugia com a Mulher-Barbada (um detalhe que achei bem engraçado no enredo). A revista devia ser bem simplezinha perto dessas bonitonas que as equipes do Gustavo e Cia. fazem hoje na EAA, rsrs... A história se passava em Londres e eu me lembro muito bem do desenho do Big Ben (de que cor será que eu o pintei?).

E essa lembrança esquecida me veio todinha, preciosa, ao avistar... o Big Ben (tá, eu sei que Big Ben é só o nome do relógio e tal... mas todos sabem que temos a torre completa no nosso imaginário de Big Ben).

E, assim, eu disse a Londres... VOLTAREI!
E se eu fechar os olhos, posso sentir toda a cidade comigo. Aconteça o que for, são sensações que ninguém nos tira. Como a de pintar com gosto, guache, garra e molecagem aquela revista de infância.

É por isso que cada viagem (e sonho... e brincadeira de roda...) vai ser única, por mais que se vá aos mesmos lugares que outra pessoa.

While my eyes, go looking for flying saucers in the sky...

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